Já faz algum tempo que a Opel deixou de ser a menina dos olhos da General Motors. A chegada do novo Astra que registrou ótimas vendas, o novo Insignia que agradou e outros modelos que estavam até indo bem deram um fôlego à Opel. Porém, assim como o braço britânico Vauxhall, parece que a Opel deverá ser vendida e a PSA Peugeot Citroën está interessada.
Superando recentemente uma crise financeira, a PSA se mostrou interessada tanto na Vauxhall quanto na Opel, ambas pertencentes à General Motors. A agência Reuters e a Deutsche Press Agency (DPA) afirmam que as negociações, de acordo com um Porta-Voz da PSA, estão em estágio avançado. Contudo, a GM não fez nenhum comentário sobre essa possível negociação.
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Sem grandes detalhes sobre a negociação, especula-se que a PSA Peugeot Citroën tenha um parceiro que auxilie a empresa no negócio. O nome oculto seria a Dongfeng, parceiro que ajudou a salvar o conglomerado francês quando estava em crise financeira e no desenvolvimento de sua nova plataforma compacta, a CMP. O possível interesse da chinesa em ter marcas mais fortes em seu portfólio certamente é um dos motivos da aquisição.
Caso a venda seja concretizada, uma pessoa que certamente ficará incomodada será Sergio Marchionne, CEO da FCA. O executivo já mencionou inúmeras vezes a vontade de promover uma fusão com a GM para produzir pelo menos seis milhões de veículos anualmente.
E a preocupação também ficará por conta da aproximação da PSA em relação à FCA. Se a francesa produziu 3.248.108 carros em 2016, a FCA chegou em 4.906.685 unidades no mesmo ano. Sem levar em conta a Vauxhall, só a Opel foi responsável por cerca de 1,1 milhão de carros em 2015. Os números de 2016 da Opel ainda não foram reveladas, mas a marca foi ainda melhor no ano passado. Uma dor de cabeça e tanto para FCA e para Marchionne.
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