O novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem se metido em assuntos delicados desde que assumiu a presidência. Dessa vez, o que está em discussão são as regras que estabelecem metas de consumo para carros vendidos no mercado estadunidense, criadas durante o governo Obama, que não agradaram as montadoras. Pelo menos oito fabricantes já enviaram comunicados oficiais ao novo Presidente manifestando sua insatisfação, segundo a agência de informações Reuters.
O comunicado enviado pelas montadoras ao novo Presidente manifesta o interesse de regras mais brandas e prazos mais longos para atingirem as metas estipuladas. Na lista estão FCA, Ford, General Motors, Honda, Hyundai, Nissan, Toyota e Volkswagen.
As montadoras argumentam que as regras estabelecidas ainda durante o governo Obama são de difícil alcance e extremamente dispendiosas. Devido a isso, os carros poderiam ficar com preços significativamente mais caros e a indústria seria obrigada a demitir “alguns milhões” de funcionários para cobrir os custos extras, sendo esse ponto o que mais assusta Donald Trump.
Em 2011, quando Barack Obama anunciou as metas, a estimativa era de uma
economia de US$ 1,7 trilhão em combustível. Porém, a indústria teria fazer
um investimento de aproximadamente US$ 200 bilhões ao longo de 13 anos.
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Trump ainda não respondeu oficialmente às solicitações das empresas do setor automotivo. Contudo, Scott Priutt, novo Chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla em inglês), já declarou ser favorável às mudanças.
Seguindo as regras atuais, as fabricantes são obrigadas a enquadrar suas frotas a uma autonomia de 23,1 km/L de combustível, válido para carros ano/modelo de 2017 até 2025.
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