As pressões realizadas pelo novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parece estar surtindo efeito. Após sofrer criticas pelos investimentos feitos no México, a General Motors (GM) deve anunciar um investimento de US$ 1 bilhão nos EUA. Especula-se que o valor gerará 1.000 empregos diretos no país, contudo não se sabe em qual unidade fabril o montante será injetado. Ao que tudo indica a Hyundai-Kia seguirá o mesmo caminho da GM.
Além do caso da General Motors, cuja montadora ainda não quis comentar o caso, a Hyundai-Kia seguirá o mesmo caminho que a fabricante norte-americana, segundo o jornal Wall Street Journal (para ver sobre a GM e sobre a Hyundai-Kia, clique, respectivamente, aqui e aqui). Com um investimento de US$ 3,1 bilhões, o conglomerado sul-coreano considera até mesmo a construção de uma nova fábrica em solo estadunidense. Essa nova unidade de produção se dedicaria à produção de um SUV focado no mercado dos EUA e também no Genesis. Vale lembrar que esse valor é 50% maior que o investimento feito pela Hyundai-Kia nos cinco anos anteriores.
O conglomerado sul-coreano possui algumas unidades fabris nos Estados Unidos. A Kia conta com uma planta em West Point, Georgia, com capacidade de produzir 360 mil carros/ano, enquanto que a Hyundai tem uma fábrica em Montgomery, Alabama, com capacidade anual de 370 mil veículos. Somado a isso, a Kia inaugurou recentemente uma unidade no México para produzir 200 mil carros/ano. Contudo, com investimento total de US$ 3 bilhões, a unidade no México foi projetada para atingir 400 mil carros/ano em 2018.
Com investimento semelhante ao que foi feito no México, a Hyundai-Kia tenta amenizar a situação com Trump, que vem criticando fabricantes estadunidenses e até mesmo a japonesa Toyota sobre investimentos fora dos EUA. O novo Presidente dos Estados Unidos ainda alfinetou dizendo que existem muito mais carros alemães nos EUA do que carros norte-americanos na Alemanha. Em resposta, o Vice-Chanceler da Alemanha, Sigmar Gabriel disse: “Construam carros melhores.”. Para completar, o político alemão ainda afirmou que a indústria automotiva americana é “pior, mais fraca e mais cara”, fazendo uma comparação com a indústria automotiva alemã. Parece que os ânimos estão esquentando...
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