Deixado em segundo plano por conta do desenvolvimento de carros híbridos e elétricos, o hidrogênio volta à tona como alternativa energética para o setor automotivo. Para manter a viabilidade em longo prazo, um grupo de 13 empresas do setor automotivo, petroquímico, gás, indústria pesada e de mineração se reuniram para efetuar um alto investimento no hidrogênio.
As empresas envolvidas são mundialmente conhecidas e o aporte chega a € 10 bilhões nos próximos cinco anos, tudo para alcançar o objetivo de tornar o hidrogênio como combustível definitivo para o futuro.
O grupo de empresas formado por Toyota, Honda, Hyundai, BMW, Daimler, Shell, Total, Linde, Engie, Kawasaki, Astom, Air Liquide e Anglo American, defendem que o hidrogênio é a melhor alternativa como transição da sociedade para o baixo carbono. A estimativa é que uma frota global de carros movidos por células de combustível de hidrogênio reduzirá em 90% as emissões em 2050.
Entre as empresas envolvidas, as japonesas Toyota e Honda já comercializam alguns carros com células de combustível, enquanto a Hyundai oferece uma versão do Tucson com essa tecnologia.
O grande entrave para o uso em escala global do hidrogênio é seu alto custo, tanto na questão de desenvolvimento e fabricação de veículos, como também na infraestrutura necessária para manipulação segura do hidrogênio. Fica a expectativa para um desfecho positivo para essa tecnologia, não apenas por ser uma boa alternativa aos combustíveis fósseis, mas por possibilitar a redução gradual e significante das emissões de poluentes.
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