Segundo o site inglês "AutoCar" e o site "Inside SAAB", após meses em crises, a "empresa-mãe" SWAN (Swedish Automobile N.V.) pediu concordata de todas as suas empresas ligadas ao setor automotivo, ou seja, Saab Automobile AB, Saab Automobile Tools AB, Saab Powertrain AB.
O Grupo chinês de investimento Youngman declarou que não daria mais dinheiro à SAAB, e com isso, a SWAN decidiu que pedir a concordata seria o melhor para os credores e funcionários.
O pedido de concordata foi enviado nesta manhã ao Tribunal Distrital de Vänersborg, na Suécia, podendo ser aceito, ou não. Importante ressaltar, que o pedido de concordata só são das empresas da SAAB ligada ao setor automotivo, portanto, o pedido não incluí a Saab Aircraft, fabricante de aviões e equipamentos militares.
A SAAB foi fundada em 1937 e viu-se obrigada a interromeper sua produção em abril, tendo em vista à não entrga das peças pelos fornecedores, motivado pelas dividas que a empresa tinha. A montadora emprega 3.700 pessoas, que não recebem salários desde novembro. A saída seria sua venda para chineses, o que a General Motors, antiga proprietária da empresa, não permitiu, por não querer transferir a tecnologia da marca suéca para os chineses.
Cabe agora esperar a decisão judicial, para ver se o Tribunal local irá aceitar, ou não, o pedido de concordata da marca. Se o pedido for aprovado pelo Tribunal, é provável que um novo administrador seja nomeado no lugar de Guy Lofalk, que tem sido o principal responsável pelo processo de reorganização da empresa.
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