A Suziki anunciou nesta segunda feira (12/09), o fim da parceria que foi firmado com a montadora alemã Volkswagen. A parceria firmada entre as duas empresas foi estabelecida em 2009, quando a Volkswagen adquiriu 19,9% das ações da Suzuki, transação que teve custo de aproximadamente 1,7 bilhão de euros.
O acordo firmado entre as montadoras tinha como propósito compartilhar tecnologias para o desenvolvimento de modelos compactos visando o mercado indiano, onde a Suzuki líderou por anos e faz bastante sucesso. Em contrapartida, a Volkswagen ofereceria tecnologia para os novos modelos japoneses, no entanto, os projetos sempre eram vetados e não saim do papel.
O acordo firmado entre as montadoras tinha como propósito compartilhar tecnologias para o desenvolvimento de modelos compactos visando o mercado indiano, onde a Suzuki líderou por anos e faz bastante sucesso. Em contrapartida, a Volkswagen ofereceria tecnologia para os novos modelos japoneses, no entanto, os projetos sempre eram vetados e não saim do papel.
A relação entre as montadoras começou a "esfriar" quando executivos da Volkswagen afirmaram, com um "ar de deboche" e arrogância, que a marca japonesa seria apenas mais uma “associada”. Para rebater a provocação, diretores da Suzuki disseram não ter “algo interessante” na engenharia dos germânicos, deixando de forma indireta que os modelos da montadora alemã não tinha nada de excepcional.
Depois das provocações, os rumores na imprensa quanto à insatisfação da Suzuki em relação a Volkswagen, devido aos vetos da montadora alemã, bem como pelas provocações começaram a vir a tona.
De fato, a Suzuki não é uma empresa típica de se confortar com situações desfavoráveis, levando em consideração a qualidade dos modelos que são oferecidos e a confiabilidade que conquistou ao longo dos anos.
A "impaciência" foi tanta, que a Suzuki estaria violando o contrato de cooperação, haja vista que a montadora japonesa teria recebido motores movidos a diesel da montadora italiana Fiat.
Após o termino dessa parceria um tanto quanto conturbada, a empresa japonesa quer readquirir as ações detidas pelos alemães, que estão acompanhando de perto o acordo entre a Suzuki e a Fiat, que teria como propósito a utilização dos motores MultiJet 1.6 litro em alguns modelos japoneses.
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